terça-feira, 1 de julho de 2014

Continente asiático

A colonização da Ásia – (para debater e destacar os aspectos principais)


 
Mapa do maior continente do mundo
O processo de ocupação e exploração do continente asiático por parte das potências europeias ocorreu no século XIX. No entanto, esse processo não aconteceu de maneira igual dentro da Ásia, variou de uma região para outra. Até o século XIX os asiáticos quase não mantinham contato com os povos europeus, salvo os viajantes comerciantes.

A distinção em relação ao processo de exploração no interior do continente se dava diante da ocupação do Sudeste Asiático e do Oriente Médio. A inserção de uma nova cultura a partir da colonização europeia gerou reflexos diretos no modo de vida de muitas civilizações.

O cultivo tradicional do arroz despertou nos europeus um grande interesse nas terras do Sudeste Asiático, no qual se desenvolvia o plantio dessa cultura há muitos séculos. Diante do interesse dos europeus nessa região da Ásia, houve muitos conflitos para determinar a posse  e exploração.
Com condições climáticas (quente e chuvoso) viáveis ao plantio de culturas tropicais, os europeus implantaram as plantations (monocultura de exportação). Em territórios dominados por franceses era produzido o arroz. Em domínios ingleses a extração era da seringueira e, em regiões controladas por holandeses, era desenvolvido o cultivo da cana-de-açúcar.

Durante o processo de colonização da Ásia os europeus enfrentaram resistência por parte de algumas nações, dentre elas a indiana e a chinesa. Ambas possuíam uma estrutura social bastante organizada, além de um numeroso exército. A fidelidade aos princípios religiosos e a conduta moral das civilizações citadas fortaleceu ainda mais a resistência à inserção de outra cultura.

Apesar dos esforços dessas civilizações em proteger sua identidade e suas riquezas, elas foram derrotadas pelos europeus. Isso é explicado pelo fato de as nações europeias serem experientes em combates e por possuir um exército bem treinado. Assim, as nações europeias dominaram tais territórios e os exploraram.
O continente foi descolonizado após a Segunda Guerra Mundial.

 

A descolonização da Ásia – (refletir e explicar o processo de descolonização)


 
Nem mesmo a Muralha da China evitou que o país fosse invadido e explorado pelos europeus
Para estruturar as colônias europeias no mundo foram necessários mais de quatro séculos, contando a partir do período das feitorias até a segunda metade do século XX.

A independência do continente asiático se deu por duas causas: o enfraquecimento das nações europeias após a Segunda Guerra Mundial e a eclosão de movimentos de luta pela independência.

O processo de descolonização asiático contou com o apoio norte-americano e soviético. Isso é explicado pelo fato de que naquele momento desenrolava-se a Guerra Fria. Desse modo, ambos desejavam expandir suas áreas de influência do capitalismo e do socialismo, respectivamente, isso nos países que iriam emergir com a independência.

A descolonização asiática sucedeu quase que simultaneamente com a Segunda Guerra Mundial. Muitas colônias se tornaram independentes entre 1945 e 1950, das quais podemos citar: Índia, Paquistão, Sri Lanka, Filipinas, Indonésia, Vietnã, Laos. A China promoveu a revolução socialista, em consequência disso pôs fim na dominação inglesa, alemã e japonesa em seu território. Em 1945, a Coreia deixou de se submeter aos domínios japoneses. Essa ex-colônia japonesa se dividiu em 1948, formando dois países: Coreia do Norte e Coreia do Sul.

O Camboja tornou-se independente da França em 1953. A Malásia e Cingapura conseguiram se libertar da colonização inglesa entre os anos de 1957 e 1965.

As colônias onde hoje se encontra o Oriente Médio se submeteram aos domínios europeus por muito tempo. Países como Líbano e Síria tiveram suas independências oficializadas em 1943 e 1946, respectivamente.

O restante dos países que integram o Oriente Médio obteve a independência somente após a Segunda Guerra Mundial. Com exceção do Irã, que teoricamente nunca foi colônia de nenhuma metrópole europeia.

Em razão de muitos anos de intensa exploração por parte das metrópoles europeias, as colônias se tornaram independentes, no entanto herdaram muitos problemas de caráter socioeconômico, os quais são percebidos até os dias atuais.

Por Eduardo de Freitas
Adaptação: Professora Dileta


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